Não
são apenas bolas na rede, zebras, comemorações e defesas espetaculares que
fazem parte da historia das Copas do Mundo. O maior evento esportivo do planeta
também é tradicionalmente conhecido por ser palco de inúmeras polemicas
envolvendo os erros de arbitragem. Erros esses que vão desde gols anulados, a
impedimentos duvidosos e pênaltis mal ou simplesmente não marcados.
Diz
o velho ditado que juiz bom é aquele que não aparece. Porem, nem sempre os
árbitros conseguem desempenhar as funções como deveriam, influindo muitas vezes
no resultado final da partida. E exemplos desse tipo não faltam em 84 anos de
historia da competição.
Com base nas pesquisas que fizemos, a maior falha foi um gol irregular da Inglaterra na final
da Copa de 1966 contra a Alemanha. De acordo com o Mundo Estranho, os 10
maiores erros de arbitragem, seria:
v
O erro do arbitro Gootfried Dienst da Suíça, na
final da Copa de 1966, no jogo entre a Inglaterra e Alemanha Ocidental. Depois
do empate no tempo normal, a Inglaterra estufou as redes aos 10 minutos do
primeiro tempo da prorrogação. "Estufou as redes" é modo de dizer,
pois no "gol" do inglês Hurst a bola bateu no travessão e quicou
sobre a linha. Ela não entrou por inteiro, mas o árbitro validou o tento. Hurst
ainda faria outro gol para os ingleses, mas o erro ficou marcado como uma ajuda
decisiva para determinar os vencedores daquela Copa.
v
A famosa “Mão
de Deus”, que ocorreu nas quartas de final da Copa de 1986, erro marcado pelo
arbitro Ali Bem Naceur , da Tunisia. Em uma partida entre Argentina e
Inglaterra. Aos 6 minutos do segundo
tempo, o meio-campo Maradona saltou com o goleiro Shilton. Com o punho
esquerdo, ganhou a dividida aérea e desviou a bola para as redes. E saiu
comemorando. "Fiz o gol com a minha cabeça e a mão de Deus", declarou
o camisa 10 argentino. Sem essa "mãozinha divina" e do juiz Naceur,
que não viu o lance, a história da Copa poderia ter sido outra.
v
Erro da final
do Paulistão de 1973, jogo entre o Santos e Portuguesa, onde teve uma decisão
por pênaltis inacabada. O erro foi feito pelo arbitro Armando Marques, que na decisão por pênaltis, o Peixe converteu duas das três
primeiras cobranças. A Lusa errou as três, mas ainda podia empatar certo? Não
para o juiz Armando Marques, que encerrou as cobranças e declarou o Santos
campeão. Percebendo o erro, o técnico da Portuguesa pegou seu time e sumiu do
Morumbi. Para "consertar" a lambança, a Federação Paulista decidiu
dividir o título entre as duas equipes.
v
Durante o
Brasileirão de 1995, no 2° jogo da final, durante uma partida entre o Santos e
Botafogo, o arbitro Márcio Resende de
Freitas, não soube marcar o impedimento. Com um gol de Túlio impedido, o Fogão
saiu na frente. O Santos empatou em outro erro do juiz: o lateral Capixaba
ajeitou com a mão e tocou para Marcelo Passos marcar. Pra ser campeão, o Peixe
precisava de mais um gol. E conseguiu no finalzinho, com Camanducaia. Mas, em
tarde "inspirada", Márcio Resende anulou, alegando impedimento
inexistente.
v E mais um erro foi marcado durante uma Copa, dessa vez foi
na de 1962 durante a fase classificatória, que o arbitro Salvados González
Bustamante, do Chile, durante um jogo entre Brasil e Holanda, o juiz anulou um
gol de bicicleta do húngaro naturalizado espanhol Puskas. Até hoje, ninguém sabe o porquê desse erro que deu uma
força para o bicampeonato brasileiro.
v
Foi na Copa de
2002, durante as quartas de final, em um jogo entre Espanha e a Coréia do
Sul. O arbitro Gamal Gandhour, do Egito, errou durante a
prorrogação. O espanhol Morientes aproveitou um cruzamento do lateral Joaquin e
cabeceou para o gol. Festa da "Furia", mas o bandeirinha disse que a
bola cruzada saiu pela linha de fundo e invalidou o lance. Só que a regra é
clara: quando a bola não sai por inteiro tá valendo! Nos pênaltis, os coreanos
venceram por 5 a 3 a partida mais escandalosa da "Copa dos erros de
arbitragem".
v Na Copa de 1982, durante a 2º fase, em um jogo entre Itália
e Brasil, o arbitro Abraham Klein, de
Israel, fez com que passasse por despercebido. O Brasil só precisava de um
empate para avançar à semifinal, mas o carrasco Paolo Rossi enfiou três gols no
supertime brasileiro. Tudo poderia ter sido diferente se o árbitro tivesse
visto o puxão do zagueiro Gentile em Zico dentro da área italiana. O pênalti
não marcado deixou uma prova difícil de contestar: a camisa do
"Galinho" ficou com um rasgo enorme!
v
No Brasileirão
de 1982, durante uma partida entre Grêmio e Flamengo, no 3º jogo da final, o tricolor gaúcho buscava o gol do empate e do título
quando o centroavante Baltazar cabeceou no alto do gol flamenguista. Para
impedir o tento, o rubro-negro Andrade meteu a mão na pelota. Pênalti? Não para
o juizão Oscar Scolfaro, que mandou o jogo seguir dizendo que o toque foi do
goleiro Raul. Mas, como a gente vê na imagem, o arqueiro estava caído na hora
do lance.
v
Durante uma
partida entre o Palmeiras e São Paulo, na final do Paulistão de 1971, o arbitro Armando Marques interpretou toque de mão do atacante
e anulou o tento alviverde que seria o gol de empate.
v
Mais uma fez,
durante um Paulistão, sendo esse o de 1998, durante uma semifinal, em um jogo
entre Portuguesa e Corinthians, sendo apitado pelo arbitro Javier Castrilli, Argentina. Os três primeiros gols
da partida nasceram em jogadas duvidosas. Mas a maior sacanagem veio nos
acréscimos do segundo tempo: o zagueiro César, da Lusa, interceptou uma bola
com o peito em sua grande área, mas o juizão Castrilli viu toque de mão e
marcou pênalti. Gol! O Timão, que jogava pelo empate, foi à final.